- Prof. Pedro Magalhães - “Meu Beija Flor”;
- Prof. Armando - “Incontestável Obra” - uma homenagem à nossa Ponte Metálica;
- Profa. Francisca Maria Barros - “PAPI - Intercâmbio em Sobral”.
Contamos também com a participação do artista granjense Nonato Adiodato, recitando um dos seus belos trabalhos “Do Sertão para o Sertão” . A profª Eliane Freitas abrilhantou a noite recitando “Oração de um Órfão de Guerra”, comovendo a todos. Em seguida aconteceu a apresentação e definição dos finalistas do concurso de poesias, ficando assim o resultado:
- 3º lugar: Poesia – Luzia Andréia de Sousa Lima.
- Cordel – Elineuda Maria de Sales Hora & Maria Cristiane Sousa de Almeida.
- 2º lugar: Poesia – Antonia Dioneide Costa Nascimento.
- Cordel – Pedro Júnior de Moraes.
- 1º lugar: Poesia – Francisco Eliandro da Costa Rocha.
- Cordel – Antonio Afonso de Sousa.
Após a entrega dos prêmios (livros e medalhas), finalizamos agradecendo a todos os alunos e professores pela participação e empenho no desenvolvimento do projeto. Gostaríamos de agradecer ao prof. Pedro Magalhães pela doação de alguns livros, pois os demais e as medalhas foram adquiridos com recursos angariados pelo Centro de Multimeios. Nossos agradecimentos também a todos os professores, em especial aos professores de Língua Portuguesa e ao prof. Marcos Aurélio, coordenador do LEI pela produção dos slides.
Centro de Multimeios do C E J A Guilherme Gouveia.
Veja algumas fotos da nossa Noite Literária:
A profª Eliane Freitas abrilhantou a noite recitando:
Papai Noel, você que não se atrasa
Na visita anual que faz à Terra,
Veja se faz voltar à minha casa
O meu papai que foi brigar na guerra.
Você que pode muito mais que a gente
E que tem uma força sem igual,
Bem que podia dar-me este presente
Na noite milagrosa do Natal.
Eu tenho um coração como uma brasa
Nesta hora triste em que rezar eu venho.
Todos têm o seu papai em casa,
Só eu, Papai Noel, é que não tenho.
Ele partiu numa noite estranha
Que da lembrança nunca mais me sai;
Disse que ia brigar lá na Alemanha
E desde então não vejo mais papai.
Ele escrevia sempre. Mamãe lia
Suas cartas baixinho, devagar...
“Eu voltarei em breve”, ele dizia
Que esta guerra está prestes a acabar.
Depois, passaram meses, muitos dias,
Notícia alguma de papai nos veio
E mamãe, na maior das agonias,
Esperava a passagem do correio.
Nada vinha. O silêncio era completo
E a razão até hoje eu não sei bem.
Mamãe passou a se vestir de preto
E nunca mais sorriu para ninguém.
Até que enfim com a última batalha
- Só de pensar o coração me dói -
O correio nos trouxe uma medalha
Com as cinco letras da palavra “HEROI”.
Por que será, Papai Noel? Me arrasa
Essa coisa que a alma me corrói
Se os tais heróis não voltam para casa
Será que vale a pena ser herói?
Papai Noel, meu santo e bom paizinho,
Me dê o presente e acabe com a revolta,
Eu sei que você vai dar um jeitinho
E me mandar o meu papai de volta.
E dormiu abraçado a um retrato,
Sonhando sonhos de venturas mil,
E encontrou de manhã no seu sapato
Uma enorme bandeira do Brasil!
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